segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

I.G.O.R. - MNKNK



Essa possivelmente é a banda mais desconhecida que compartilho com o pessoal aqui no Faixa. Com essa premissa apresento a I.G.O.R. (acrônimo para Intelligent Good Old Robot), uma dupla formada pelos mexicanos Mauricio Hernandez e Victor de la Garza. A dupla em si lembra bastante Daft Punk, quase a ponto de desconfiar que Guy-Manuel de Homem-Christo e Thomas Bangaler em sua forma humana (os franceses em questão dizem ter se transformado em robôs) e com nacionalidade trocada. O som explorado é uma muito agradável mistura de eletro, soul e rock com estilo futurista. Mesmo que existam inevitáveis comparações com Daft Punk apelando para o estilo icônico dos franceses, a dupla mexicana possui uma personalidade bastante distinta comprovada nesse primeiro LP. MNKNK (pronuncia-se Manekineko) foi lançando em outubro de 2011, com pouca divulgação e repercussão da crítica. Destaco Crash e TOOSHY2DANCE que foram as que mais me chamaram atenção nesse release. A banda fez alguns shows em New York no final do ano passado e é uma das grandes promessas desse ano. Mais que recomendado pra quem curte o gênero, é um ótimo LP para se escutar com headphones. 

MNKNK

02 - H.O.M.E. (feat. Beard & Mustache)
03 - HEY
04 - Longways
05 - In my life (feat. Leon Kerber)
06 - Lonely Sunshine Delay
07 - 210
08 - HRDSHPS

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

heidi.








Ando escutando muita música do lado de lá ultimamente. E essa banda é mais nova sensação do Japão (rima sem intenção).
O quarteto é bastante eclético dentro do gênero, podendo ir de um rock mais animadinho até um som mais pesado.
heidi. é uma banda de visual kei independente que surgiu em 2006, e desde lá a popularidade dela vem aumentando na terra do sol nascente. Tomara que eles sejam uma grande banda do porte de Larc~en~Ciel. :D




No álbum ao vivo Live Tour 2009 'Paronama' at Shibuya C.C Lemon Hall está a primeira música que eu ouvi deles (há dois dias atrás, rs, mas tudo bem, já sou fã) "Remu". E as músicas que eu mais gosto: "Hello!", "Synchro", "Shinkiro", "Tsubasa" e claro "Remu".

1. Panorama (SE)
2. Hello!
3. Orange drama
4. Shinkiro
5. Koen lullaby
6. Kokotsu
7. Deep
8. Ame-to-kissaten
9. Remu
10. Asue
11. Heaven
12. Tsutatsuta
13. Tsubasa
14. Utakata
15. Synchro
16. Sentimental


Download (MediaFire)  







heidi. - Rem

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

ED SHEERAN - +



Apesar de não ser na mesma linha do que vinha postando até então, esse guri vale a mudança de estilo. Ed Sheeran nasceu na irlanda e se criou na Inglaterra e é um talento "prematuro". Com apenas 20 anos de idade já lançou um ep (The Orange Room EP) em 2005, quando tinha apenas 14 anos de idade e dois albuns independentes (Ed Sheeran em 2006 e Want Some? em 2007) e um album pela gravadora Asylum/Atlantic Records, considerado seu debut album lançado em 2011 entitulado +.

Ele tem um estilo de som pra se ouvir na praia de manhã cedo, antes de ir pro mar. É um som gostoso de se ouvir, melódico e com uma voz suave.

Recomendo a música que abre o album, The A Team, a que fecha o album Give Me Love, sua versão acústica e também uma versão dubstep que o Koan fez dela, com um vídeo de arrepiar a alma.


1 - The A Team
2 - Drunk
3 - U.N.I
4 - Grade 8
5 - Wake Me Up
6 - Small Bump
7 - This
8 - The City
9 - Lego House
10 - Kiss Me
11 - Give Me Love

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Killswitch Engage



Bom, desconhecida não é mas a banda merece o post.
Essa sem duvida esta entre as minhas três preferidas só não sei em qual ordem, se não for a melhor é sem duvida a banda que melhor representa o heavy na atualidade.
Com características marcantes das guitarras Harmônicas do heavy e um toque hardcore do atual vocalista Howard Jones a banda mostra muita qualidade nas bem produzidas melodias.
Este disco é o meu favorito, mas todos eu recomendo.
Quem quiser saber mais da historia da banda da uma olhada na wiki.







download via mediafire

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Faixa Desconhecida 4 - 28/10


Como todos sabem, a quarta edição do Rock in Rio, tirando uns shows aqui e ali, foi uma bosta. Desta forma, sobrou apenas um evento pra manter a honra das quartas edições de eventos musicais brasileiros desse ano.
E ele se aproxima.Dia 28, no Galpão, Faixa Desconhecida 4!

Com o retorno dos enfants terribles da Comunicação Social, Leon Sanguiné e Robert Snows, a estreia do cara mais legal da cidade, Pablo Aquarius e o DJ convidado João Grigoletto, da Fubazada.

No cardápio, aquela salada que você conhece, você confia: indie rock, roque pauleira, electro, um sambinha e o que mais essa gente tiver a pachorra de (des)conhecer. Mais informações em breve na nossa programação. E sem o Beto Lee!

-Antecipados a R$ 7 no Zero Grau (Gonçalves Chaves, 360) e no Gato Gordo (Benjamin Constant, 1290).

domingo, 23 de outubro de 2011

Jards Macalé - Aprender a Nadar

Aprender a nadar, segundo disco de Jards, foi sua tentativa de arranhar as paradas de sucesso. Foi algo que ele até conseguiu e que lhe valeu alguma - boa - mídia, mas não o suficiente para livrá-lo da pecha de "maldito", de anti-comercial. Apesar da pouca vendagem do primeiro disco, a Philips decidiu manter o contrato do cantor, que aproveitou para gravar um álbum bem menos "econômico", com arranjos mais elaborados - ao contrário do primeiro, no qual se restringia a um grupo básico Em Aprender a nadar, aparecem músicos de estúdio como Wagner Tiso (arranjos, piano), Robertinho Silva (bateria), Rubão Sabino (baixo) e Ion Muniz (flauta), além de um regional que inclui os experientes Canhoto (cavaquinho) e Dino Sete Cordas (violão).


Concebido ao lado de Waly Salomão (que usava a alcunha lisérgica de Wally Sailormoon) era um disco conceitual, com faixas que tratavam de uma certa "linha de morbeza romântica" - morbeza, um neologismo inventado por Waly, era uma mistura de morbidez e beleza, que ele definia como "uma idéia para identificar uma linha de ação, como uma estratégia da qual depois se larga e se busca outra". Tal idéia esteve por trás de pelo menos quatro faixas do disco, "O Faquir da Dor", "Rua Real Grandeza", "Anjo Exterminado" (gravada numa versão mais radiofônica por Maria Bethânia no disco Drama) e "Dona do Castelo", como uma retomada, sob um viés tropicalizado, da antiga dor-de-cotovelo. Músicas antigas do estilo - ou aproximadas a ele - eram revisitadas em algumas regravações, como "Imagens", de Orestes Barbosa (quase uma pré-psicodelia, em versos estranhos como "a lua é gema do ovo/no copo azul lá do céu.../o beijo é fósforo aceso/na palha seca do amor"). O maior sucesso do LP, no entanto, foi a regravação do clássico "Mambo da Cantareira", antigo sucesso de Gordurinha - que serviu de pretexto para Macalé alugar uma barca da travessia Rio-Niterói e pular na baía de Guanabara ao som da música, na festa de lançamento do álbum. "Orora analfabeta", outro grande sucesso de Gordurinha, cuja letra sacaneava a ignorância das elites, também estava no LP, e também fez sucesso (os versos iniciais são inesquecíveis: "Conheci uma dona boa lá em Cascadura...").


O lado experimental do disco ficava por conta de estranhas vinhetas, como as cinematográficas "Jards Anet da Vida", "No meio do mato" e "O faquir da dor", além da interface música-artes plásticas-cinema, que encontrava seu desvelo na arte da capa e do encarte (com fotogramas de Kakodddevrydo, filme de Luís Carlos Lacerda) e na dedicatória a Lygia Clark e Hélio Oiticica. Numa época em que o barato era freqüentar Ipanema, Jards homenageava um dos pedaços mais suburbanos da zona sul carioca ("Rua Real Grandeza", finalizada com uma engraçada vinheta baseada em "Pam-Pam-Pam", de Paulo da Portela, na qual Wally "tocava" chaves e porta). O disco ainda apresentava o poeta underground Ricardo Chacal, lendária figura da vida cultural carioca - até hoje, aliás - ao mundo da música, como letrista de "Boneca semiótica", composta com Macalé, Duda e o multi-homem baiano Rogério Duarte.


Fonte: Freakium!


Aprender a Nadar

Jards Macalé

1974










sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Mixtape “Sentidos e Percepções”


Não só por puxar brasa pra minha sardinha, por ter feito a capa, por ser amigo desses caras, mas sim e também, por acreditar no potencial e talento desses músicos da "nova escola" do rap gaúcho e nacional que deixo aqui no Faixa a mixtape Sentidos e Percepções, recém saída do forno. Essa mix tem como diferencial a parceria de um beatmaker e um dj, compondo músicas instrumentais de altissíma qualidade nos melhores moldes da Stones Throw e da cena "alternativa experimental" de Los Angeles. Segue o release do album, escrito por Lucas Goulart Silveira:

"Nova produção de Pedro Dom traz a participação do DJ Djalma Gautama

“Álbuns instrumentais de rap não são comuns no mercado nacional. Os Mcs geralmente ganham mais espaço que os beatmakers, mas as rimas nesse EP são totalmente desnecessárias. Apesar do estigma de que álbuns instrumentais são "difíceis" de escutar, esse rótulo não se aplica nesse caso. As cinco faixas do EP viajam pelos sentidos humanos, cada uma com um clima único, é difícil destacar apenas uma faixa, já que o nível de todas é acima da média.

Um dos melhores momentos do disco vai para a faixa Tato, com um beat mais "orgânico" e um clima jazzístico, é um som perfeito para embalar uma sessão de skate no fim de tarde ou aquele momento de chill out.Com uma produção de "nível gringo", as faixas apresentam influências de jazz e bossa nova, com camadas bem construídas, samples e timbres finamente escolhidos.

O disco é uma ótima pedida pra quem gosta dessa nova cena "alternativa experimental" de Los Angeles.

É seguro afirmar que Sentidos e Percepções não faria feio no catálogo da Brainfeeder ou da Stones Throw”.

DOWNLOAD

via: Naipe Skate

domingo, 2 de outubro de 2011

The Silent Comedy - Common Faults


Em meados de 1996 os irmãos Jeremiah e Joshua Zimmerman foram levados pelo pai que vendeu todos os pertences de onde moravam e partiram para uma viagem pelo mundo. Os jovens aspirantes à música folk, aplicaram a experiência adquirida de passar por quase todos os continentes em um projeto musical iniciado dez anos depois chamado "The Silent Comedy". O grupo lançou seu primeiro LP em 2010 que levou a banda a fazer turnês junto a grandes nomes como Edward Shape and The Magnetic Zeros, Cold War Kids, MGMT, Flogging Molly e The Black Keys.
O estilo da banda é folk com algumas letras que possuem teor religioso, mas sem deixar a qualidade sonora de lado para priorizar a mensagem como costuma a ser visto quando se mistura música com religião. As canções que mais se destacam de Common Faults são a naturalmente antológica Bartholomew, que narra sobre o apóstolo São Bartolomeu e balada All Saints Day onde um homem questiona Deus sobre seu sofrimento. A banda lembra bastante The Black Keys em algumas faixas, porém faz mais uso de cordas e piano. É um som bem feito e uma agradável surpresa para fãs de música folk.

Common Faults


01 - Foreward
02 - '49
03 - Poison
04 - The Well
06 - Tighrope
07 - Moonshine
08 - Gasoline
09 - Exploitation
11 - Footnotes


domingo, 25 de setembro de 2011

BALANCE & THE TRAVELING SOUNDS




Pois então, depois de um bom tempo sem postar, vem o Thiago Salvador e me apresenta essa banda por causa de um cover de daft punk. Resolvi pesquisar e vi que eles fizeram um cover do lendario J Dilla. Já desde a primeira música eu percebi que tinha conhecido uma das maiores surpresas musicais do ano, mas quando ouvi o cover de Won't Do, de fato caiu a ficha. Talvez a melhor surpresa do ano.

Bom, Balance & the Traveling Sounds é uma combinação de uma variedade de gostos e estilos músicais, backgrounds culturais, grooves ecléticos e harmonias de alto nível, sempre criando e inovando. Essa mistura de Funk, Soul, Jazz e Hip-Hop é composta por sete músicos de diversos lugares, como San Francisco, Los Angeles e San Diego.

Recomendo muito ouvir esse album com bastante atenção, em especial para as músicas Won't Do (cover de J Dilla) e Something About Us (cover de Daft Punk)

O Ep dos caras é disponibilizado gratuitamente no site da banda, logo, baixem de lá para dar apoio aos artistas.







quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Marcelo Jeneci - Feito pra Acabar



O mundo parecia conspirar a favor de Marcelo Jeneci. O pai, apaixonado música e pela jovem guarda, construiu a vida consertando instrumentos musicais. Certo dia, um dos clientes mais assíduos de sua oficina, Dominguinhos, resolveu presentear o menino que brincava no meio das sanfonas do trabalho do pai com um item da sua própria coleção. Com ela, Marcelo foi aprendendo, até descobrir que Chico César estava procurando um sanfoneiro para uma turnê internacional. Até meados de 2010, Marcelo Jeneci continuou assim: Era o rapaz do acordeom nas bandas e discos de alguns dos artistas mais cultuados da MPB, Marcelo Camelo e Arnaldo Antunes dentre eles. Mas, como uma borboleta que sai de seu casulo para alçar liberdade, lançou, no ano passado pela Som Livre um álbum composto por canções que os críticos, à época, classificaram como “música de mariposa”. “Feito pra Acabar”, com referências claras de Los Hermanos a Roberto Carlos, já teve até música em novela das oito e outra regravada pelo sertanejo Leonardo, mas, após um ano de seu lançamento, segue como ápice da nova e promissora safra indie-MPB paulistana.

Em seu disco de estréia, aos 28 anos, Marcelo Jeneci recebeu cotação “ótimo” e “excelente” na maioria das revistas de músicas nacionais e foi considerado, pela Rolling Stone, o segundo melhor lançamento brasileiro de 2010, perdendo apenas para “Efêmera”, da cantora santista Tulipa Ruiz.

Apesar de ótimas faixas, como “Felicidade”, “Pra Sonhar” “Dar-te-ei” e “Café com Leite de Rosas”, essa última em parceria com Arnaldo Antunes, “Feito pra Acabar” possui, assim como quase tudo feito nos últimos dez anos no Brasil, prazo de validade. Marcelo terá de inovar para não sofrer da “maldição do segundo disco”. Esse doce todo pode se tornar azedo. Azedinho.


Feito pra Acabar

Marcelo Jeneci

Som Livre

2010