Buenas, galera, vou ficar um tempo longe da internet e perto do mar, mas esses últimos dias, como prometido, andei pesquisando bandas novas que vão acrescentar alguma coisa no cenário musical desse ano e, uma das grandes promessas é Yuck, que trouxe de volta as guitar bands e o shoegaze. A banda reside em Londres, mas não é formada por ingleses e tem tido comparações com My Bloody Valentine, Yo La Tengo e Teenage Fanclub, dando esperança aos amantes do rock alternative pra essa década que está chegando.
O álbum auto intitulado é o de estreia da banda e traz um som novo/velho de primeiríssima.
Como teste, assistam antes o clipe de Georgia que tem vários carros filmados com câmeras velhas:
Na Wikipédia diz que "ela tornou-se proeminente durante o movimento punk com seu álbum de estréia, Horses em 1975. Conhecida como "poetisa do punk", ela trouxe um lado feminista e intelectual à música punk e tornou-se uma das mulheres mais influentes do rock and roll."
Eu não sabia quem era até semana passada, quando eu vi o nome dela num site. Gostei justamente do primeiro álbum dela, Horses. Sem falar que a voz dela é deliciosa.
Ando ouvindo bastante dois álbuns deles, o Bayou Country (1969) e o Pendulum (1970). Não consigo decidir qual eu prefiro, porque eu adoro todas as músicas dos dois, todas mesmo. Não existe nenhuma "ruinzinha" nos álbuns, aliás, acho que a banda só tem músicas boas, cheia de clássicas. Eu nem acredito que eu não gostava antes. Não tem como não gostar, tem?
Bayou Country é o segundo álbum da banda, de 1969.
Buenas, pessoal, saiu a escalação oficial do Lollapalooza Chile e, como já era de se esperar, muitas das bandas do cartaz fake, até mesmo o "Gorllaz", ficaram de fora. Por outro lado, nossos vizinhos chilenos vão poder assistir algumas bandas que faltaram nos festivais de peso brasileiros no ano passado, como Jane's Addiction, 30 Seconds To Mars, e Edward Sharp & The Magnetic Zeros.
Pra quem pensa em estar no Chile no início de Abril
com as outras 50 mil pessoas esperadas no evento, pega logo o passaporte no site da Punto ticket (Os individuais só a partir de 11/02). Que vai ficar por aqui mesmo, não precisa reclamar tanto, o Deftones e o Cypress Hill já confirmaram que depois do Chile, vão dar um pulinho no Brasil pra um show conjunto no Credicard Hall dia 4/4.
E não é que bem quando eu reclamava de não achar bandas novas boas eu olho minha pasta de downloads e vejo o disco do Best Coast que eu baixei quando saiu e não tinha escutado até agora...
O trio faz um indie pop com um toque maneiro que só uma banda de LA pode ter, além disso, são cheios de vontade, nem dois anos completaram e já lançaram 7 eps e um disco pela Mexican Summer.
01 Boyfriend 02 Crazy for You 03 The End 04 Goodbye 05 Summer Mood 06 Our Deal 07 I Want To 08 When the Sun Don’t Shine 09 Bratty B 10 Honey 11 Happy 12 Each and Everyday
Buenas pessoal do Faixa. Por increça que parível, o post de hoje não é de uma banda noventista... São poucas as bandas que surgiram nessa década que passou que eu realmente gostei e, como postar aqui Vampire Weekend seria chover no molhado, vou compartilhar uma banda que faz um indie rock dos bons sem querer parecer modernoso ou depressivo. Miniature Tigers é uma banda do Brooklyn que foi formada em 2006 e lançou seu primeiro disco em 2008, quando assinaram contrato com a Modern Art e fizeram sua primeira turnê nacional. Misturando riffs divertidos, um tecladinho com um Q de indie pop e tendo lançado um segundo disco BOM, eu realmente acho pra eles virem tocar no Brasil só falta o Sr. Carlos P. Terra ouvir os caras e, pra ajuda-lo, vou deixar aqui Tell It To The Volcano, o primeiro disco da banda.
Pra quem quiser testar antes, experimente a faixa The Wolf:
Formada em 1993, a banda começou fazendo um som inspirado pelo Nirvana, depois de algumas mudanças de formação, uma série de nomes, uma singnificativa alteração de estilo musical, no ano 2002, ao assinar com nova gravadora a banda passou a se chamar A Wilhelm Scream.
Depois dessa pequena introdução que não tem grande utilidade pra ninguem, vamos ao que interessa, o álbum que compartilho aqui, se chama Ruiner, lançado em 2005, foi o disco que apresentou o som da banda pro resto do mundo, quando a banda saiu em tour junto com consagrados nomes como Lagwagon e Lessa Than Jake.
Sobre a sonoridade, eu diria que é uma das bandas de hardcore com maior qualidade instrumental, com musicas muito bem construidas, sem nada da simplicidade característica do estilo, enfim, pra quem não conhece, é o momento, pra quem já conhece, é só clicar no link aí, baixar e ouvir no talo!
Retomando minha seleção de softs depois de tanto tempo, trago a vocês The XX. Uma banda ótima pra se colocar num volume alto e pensar na vida ou ler um livro. Suas músicas aparecem bastante no cenário televisivo, em séries e programas.
Seus integrantes - Romy Madley Croft (vocais e guitarra), Oliver Sim (vocais e baixo), Jamie Smith (beats e produção) e Baria Qureshi (teclado) - se conheceram em uma escola no sul de Londres, a Elliott School, formando em 2005, este conjunto britânico que só foi lançar um álbum em 2009, chamado XX. E em setembro de 2010, venceram o Mercury Prize, que premia o melhor álbum do Reino Unido e Irlanda.
Atualmente a tecladista Baria não faz mais parte do grupo, eles decidiram não substituí-la e manter um trio.
Eagles of Death Metal é uma banda formada por Jesse "The Devil" Hughes e Josh "Baby Duck" Homme, que apesar de ter no nome a variação Death Metal possui como classificação garage rock. Esse projeto de Homme (mais conhecido por seu trabalho como vocalista da Queens of the Stone Age) teve sua formação em 1998, mas seu primeiro disco veio a ser lançado apenas em 2004 devido a maior trabalho com a QotSA. Apesar disso, o vocalista não afirma que Eagles seja um projeto projeto paralelo, de acordo com Homme ele se encontra em duas bandas.
A banda conta com um grande número de participações especiais de músicos notórios no circuito do rock, como David "Diablo" Grohl, Brody "Queen Bee" Dalle, Claude "Sugardick" Coleman, Samantha "Hot Damn Sweet Sam" Maloney, Jack "Blackjack" Black entre outros...
O álbum "Death by Sexy..." foi lançado em 2006 tendo reviews positivas feitas pela crítica, que entre suas mais marcantes citações sobre o disco que ele mais "safado" que o anterior e apropriado para uma boate de strip-tease. No início de 2006, Eagles of Death Metal entrou em turnê com esse álbum junto com a banda The Strokes, e com The Giraffes fazendo abertura. Já no segundo semestre, a banda começou a fazer a abertura dos shows de Guns N' Roses, que resultou em apenas uma apresentação devido a problemas com vocalista Axl Rose.
Sonoramente falando, o álbum lembra muito Queens of the Stone Age, o que não desagrada,
mas deixa a sensação de poderia ter ficado melhor. Destaque para o single "Cherry Cola" que
possui um embalo singular em relação ao resto do disco.
Buenas galera, como todo mundo já sabe, a festa do Faixa foi um brinco. Muita gente, muita bebida e MUITA musica boa.
Com toda a galera curtindo, não poderíamos deixar de já pensar na próxima e, o primeiro passo pra mostrar que vamos em frente, é já agora distribuir 6 entradas pra quem guardou o ticket.
Vamos aos números: 13 - 17 - 23 - 47 - 84 - 101
Se um desses números é o seu, entre em contato com um dos Dj's da festa!
Vasculhei todo o arquivo do blog para decidir qual seria minha escolha no post de estréia. Era necessário ser um disco que tenha marcado uma época e que ainda continuasse conquistando novos fãs nos dias de hoje. Eis, então, minha escolha.
O The Dave Brubeck Quartet foi formado em 1951 pelo pianista Dave Brubeck. Em sua formação mais clássica contou com Brubeck (piano), Joe Morello (Bateria), Gene Wright (Contrabaixo) e Paul Desmond (Sax). E é impossível falar de Dave Brubeck sem falar no disco "Time Out", de 1959.
"Time Out" é um dos discos de jazz mais conhecidos da história e também um dos mais interessantes para quem começar a se aventurar no fantástico mundo do jazz. Já perdi a conta de quantas vezes dei de presente para amigos. É um dos meu preferidos.
Concebido como um experimento composto com base em assinaturas de tempo incomuns para o jazz da época, que era composto em 4/4, com "time out" Brubeck quebrou esse padrão. O mais curioso é que à época a editora não se econtrava segura para editar o disco no mercado. Mesmo assim foi o primeiro disco de jazz a ultrapassar um milhão de cópias vendidas.
Composta por Dave e Paul Desmond, a irreverente "Take Five" é a jóia do disco, sendo considerada um ícone de inovação para a época. Quando foi lançada ia contra todas as recomendações das gravadoras para se obter um hit de sucesso. O tema representa a fuga do lugar comum, singularidade e um grandioso trabalho em equipe.
Além de "Take Five" temos a fantástica "Blue Rondo a la Turk" em 9/8, o swing sofisticado da canção "Everybody's Jumpin'" e a radiante "Three to Get Ready", que oscila entre 3/4 e 4/4 e me traz a imagem do mais feliz dos jazzes.
"Time Out" é um álbum que transcendeu e ainda transcende barreiras musicais com suas métricas irreverentes. O jogo entre o sax de Desmond e o piano de Brubeck torna este disco fabuloso e inesquecível. Uma obra-prima do jazz. Baixe Já.
The Dave Brubeck Quartet - Time out (1959) 1 - Blue Rondo a la Turk 2 - Strange Meadow Lark 3 - Take Five 4 - Three to Get Ready 5 - Kathy's Walts 6 - Everybody's JUmpin' 7 - Pick Up Sticks
Sabe aquelas bandas que tu tentas rotular ou encaixar em um gênero pra facilitar na hora de apresentar pra alguém, mas não consegue, de tão diferente que ela é? Pois venho aqui tentar explicar a Envydust pra vocês. Trilhando seu caminho a partir de 2003, a banda formada por Max e Daniel (Vozes), Bjar e Shelka (Guitarras), Che (Baixo) e Barros (Bateria) mistura calmaria, berros, velocidade, peso e às vezes violinos e pianos. Como eles mesmo definem-se, "violência, calmaria e uns goles de chá". Infelizmente, em junho de 2010 a banda encerrou suas atividades, devido a conflitos de interesses e direcionamentos musicais. Tendo lançado dois álbuns de ambas maestrias, arrecadou fãs por todo Brasil e chegou até a realizar uma turnê europeia. Vale lembrar também que a banda foi trilha sonora da serie brasileira 9MM São Paulo, da HBO. Então, coloque o volume no talo e curta essa grande obra da música underground brasileira! Recomendo: "A Última Gota", "O Lado Frio da Verdade" (ambas do QEVNB) e "O Leilão do Lote 77" (do Um)