segunda-feira, 29 de junho de 2009

ORSON

Orson é uma banda que, pra mim, consegue mudar o ânimo rapidinho e mesmo sabendo pouco dela pra escrever aqui vou disponibilizar o álbum que lançou eles para a mídia, "Bright Idea", de 2006, que foi gravado em Los Angeles mas fez sucesso especialmente no Reino Unido levando pra lá um estilo de música bem diferente do que eles estavam acostumados a escutar. O single "No Tomorrow" chegou a 1º das paradas de lá e continua sendo uma das músicas favoritas de quem curte Orson. Em 2007 lançaram Culture Vultures que não teve o mesmo impacto que o primeiro, mas não deixa de ser bonzinho.
Então, apresentendo pra vocês no vocal Jason Pebworth, George Astasio na guitarra, Kevin Roentgen na guitarra e no vocal, Johnny Lonely no baixo e Chris Cano na bateria. Espero que gostem.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Moto Perpétuo

Decidi postar, algo que estivesse no meu pen drive. Fui até minha cidade nesse feriado (de 11/06 até 15/06). Levei algumas coisas no pen drive para um amigo meu escutar, e levei também o album do Moto Perpétuo para meu pai escutar.
Bem, a banda era formada por: Guilherme Arantes (teclados e vocal), Egydio Conde (guitarra solo e vocais), Diógenes Burani (percussão e vocais), Gerson Tatini (contra-baixo e vocais) e Cláudio Lucci (violões, violoncelo, guitarra e vocal). Alguns conhecidos como Guilherme Arantes, que logo após o final da banda seguiu em carreira solo e teve algum sucesso. Egydio Conde, que também depois do término da banda, entrou para o grupo Som Nosso de Cada Dia. Com essa formação, a banda trouxe um unico album intitulado com o nome da banda (Moto Perpétuo) em 1974, album esse que trago a vocês.
Para muitos a banda acabou em 1975, ano seguinte de lançamento do album de estréia, para outros a banda seguiu e, lançou mais um album, São Quixote em 1981, esse sem Guilherme Arantes, e também sem muito sucesso.
O som do Moto perpétuo por vezes lembra Yes, Genesis e até mesmo Gentle Giant. Algumas bandas sofreram infuência do Moto Parpétuo, como "Sagrado Coração da Terra" e "Asa de Luz".
As músicas que mais gosto do album são: Mal o Sol, Não Reclamo da Chuva, Os Jardins.


Moto Perpétuo - Moto Perpétuo [1974]


01. Mal o Sol
02. Conto Contigo
03. Verde Vertente
04. Matinal
05. Três e Eu
06. Não Reclamo da Chuva
07. Duas
08. Sobe
09. Seguir Viagem
10. Os Jardins
11. Turba

Download via iFile.it

terça-feira, 9 de junho de 2009

Rilo Kiley

Das bandas que eu sou fã assumido e de carteirinha, já marcaram presença no Faixa Desconhecida algumas como Death Cab e Pin Ups, outras como Pavement e Modest Mouse ainda marcarão e hoje o Rilo Kiley marca.
Falar sobre uma banda que temos muito apego é realmente difícil. O Rilo Kiley, com certeza, se encontra no meu Top 3 de bandas, mas tudo bem, vamos tentar.

Sobre o som:
Foge do básico, mostra um indie com uma mistura de musica californiana e folk. Sons divertidos e animados na voz aveludada da frontwoman Jenny Lewis que, além de cantar, toca guitarra, baixo e teclado em algumas musicas.

Sobre a tragetória:
Jenny Lewis (uma das mulheres mais legais do mundo) e Blake Sennett eram atores na adolescência e, por conviverem no mesmo meio, acabaram por se conhecer no meio da década de 90, em Los Angeles, onde moravam. Um certo dia em 98, os dois resolveram montar uma banda e, pra isso, chamaram para juntar-se à eles Pierre de Reeder e Dave Rock (mais tarde substituído por Jason Boesel).
Um ano passou e o Rilo Kiley havia lançado seu primeiro álbum, The Initial Friends, tendo a distribuição feita por eles mesmos, conquistando, assim, a cena Indie/Alternativa californiana por completo, tendo, inclusive, duas musicas desse disco incluídas na trilha sonora do filme Desert Blue.
Com uma base de fãs já formada, não demorou muito para que a Barsuk records (um dos selos independentes mais importantes dos EUA) os descobrisse. Um contrato para um álbum foi assinado e foi cumprido de maneira exemplar, o disco feito foi Take Offs & Landings, na minha opinião, o melhor da banda, contendo as musicas que melhor definem a minha visão desse quarteto.
Um ano depois, um novo contrato, uma nova gravadora e um novo disco. The Execution Of All Things foi lançado em 2002 pela Sadle Creek e é considerado por muitos o melhor cd dá banda.
Algumas diferenças entre a banda e a gravador fizeram com que o próximo disco fosse lançado por eles mesmos novamente, mas desta vez assumiram um nome para um selo próprio, "Brute/Beaute records". A aceitação do disco foi tamanha que teve a distribuição feita pela Warner, a qual os contratou para seu major selo para lançar o disco Under The Black Light em 2007.

Minha opinião:
A banda chega perto da perfeição. (sem medo de usar essas palavras)

Os álbuns que lhes ofereço hoje são o Take Offs & Landings e o The Execution Of All Things. O meu favorito e o favorito da crítica e da maioria dos fãs. Tirem suas dúvidas e...
Enjoy!

Take Offs & Landings - 2001

01 - Go Ahead
02 - Science Vs. Romance
03 - Wires and Waves
04 - Pictures Of Success
05 - August
06 - Bulletproof
07 - Plane Crash In C
08 - Variations On A Theme (Science Vs. Romance)
09 - Small Figures In A Vast Expanse
10 - Don't Deconstruct
11 - Always
12 - We'll Never Sleep
13 - Rest Of My Life
14 - Variations On A Theme (Plane Crash In C)
15 - Salute My Shorts


The Execution Of All Things - 2002

01 - The Good That Won't Come Out
02 - Paints Peeling
03 - The Execution Of All Things
04 - So Long
05 - Capturing Moods
06 - A Better Son/Doughter
07 - Hail To Whatever You Found In The Sunlight That Surround
08 - My Slumbering Heart
09 - Three Hopeful Thoughts
10 - With Arms Outstretched
11 - Spectacular Views

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Boate Guspe



Aleatoriedade, Midis toscos, um microfone de PC e o que vier na cabeça. É só disso que Daniel e Vespa precisam pra fazer músicas random style na Boate Guspe. o 1º CD intitulado "Ruim Que é Tri", que conta com 11 faixas, mais 2 bonus, tem destaques pras músicas Bowchauer, Veneno e Pessoal da Manlec. Ouçam por si só, é Random demais pra explicar.

Boate Guspe - Ruim Que é Tri

Download (MediaFire)

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Spoken

Primeiramente, prazer. Me chamo Eduardo Bösel (ou apenas Duda) e vou (tentar) ser um novo colaborador aqui do blog trazendo algumas bandas desconhecidas, outras talvez nem tanto, para o seu deleite. Gosto de muita coisa, de quase todos os estilos de rock (e ainda estou aprendendo a gostar de muitos outros) e, sem sombra de dúvidas, minha banda favorita é o Foo Fighters (se for possível farei um post sobre eles, futuramente). Hoje eu vou falar de uma banda norte-americana chamada Spoken.

O Spoken é uma banda de rock alternativo/post-hardcore que surgiu em 1996. A banda inicialmente fazia um som parecido com o de Rage Against The Machine, com um baixo mais presente que o normal, um vocal mais puxado para o hip-hop e com o uso abusivo de efeitos de guitarra. Com o tempo o grupo foi mudando seu estilo, passando por algo que poderia ser denominado um hardcore bem "crú".

Então eles mudaram novamente, adicionando, aos poucos, riffs mais elaborados, uns solos ali e aqui, alguns screamings nos vocais, etc, chegando então ao CD que me fez conhecer a banda, Last Chance to Breath, que é composto por músicas bem melódicas e baladas como Love in Return e From the Inside até músicas bem rápidas e com o uso abusivo de screamings, tendo o exemplo de Bitter Taste e a não tão rápida Everything is Burning. O álbum ainda conta com músicas extraordinárias como September, 4th Street e um cover muito bem feito de Time After Time da inconfundível Cindy Lauper.

O último CD da banda, Spoken, apresenta um peso muito maior, com guitarras muito mais distorcidas, vocais mais apelativos, mas sem fugir da qualidade. É também um ótimo CD, porém, sobre esse, eu deixo pra vocês tirarem suas conclusões. ^^

Vou colocar os dois CDs citados acima, Last Chance to Breath e Spoken. Se quiserem saber mais sobre a banda ou os outros CDs, mail me. =]

Last Chance to Breath (2005)

01 - September
02 - Wind in My Sails
03 - Love in Return
04 - Everything is Burning
05 - 1992
06 - Last Chance to Breath
07 - Bitter Taste
08 - From the Inside
09 - Home
10 - 4th Street
11 - Time After Time
12 - You're Still Waiting

Download (Megaupload)



Spoken (2007)

01 - History Erased
02 - Close Your Eyes
03 - Not Soon Forgotten
04 - Trading in This Troubled Heart
05 - You're the One
06 - Brought to Life
07 - Long Live the Dream
08 - Start the Revolution
09 - The Meaning of...
10 - When Hope Is All You Have
11 - The Answer

Download (Megaupload)

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Zeca Baleiro

João Ribamar Coelho Santos nasceu em 1966, em São Luís – MA abençoado com o dom de criar letras pensantes principalmente sobre a mídia. Começou compondo para peças teatrais infantis e foi aí que suas letras chamaram a atenção.

O nome “Zeca Baleiro” surgiu ainda na faculade, tornou-se um grande apreciador de balas e entre uma aula e outra comi-as, o que gerou o apelido dado pelos colegas: “Baleiro”. O “Zeca” veio depois, já na carreira artística.

O som dele varia entre a MPB, o Samba e o Rock, sempre um prevalecendo em determinado álbum. Além de composições próprias, Zeca sempre gostou de ter em seus discos músicas de outros artistas, como Disritmia, do Martinho da Vila e Proibida pra Mim, do Charlie Brown Jr, além de “Flor da Pele”, de Gal Costa. Vou postar aqui os três primeiros álbuns dele, porque os sucessores nunca conseguiram ultrapassá-los.

Por Onde Andará Stephen Fry? (1997)
Esse é o álbum de estréia. Mais puxado para a MPB, além de passar até mesmo pelo Reggae. Recebeu Disco de Ouro, principalmente pelo grande sucesso que a versão de “Flor da Pele”, vendendo 70.000 cópias. As letras, como sempre roubando a cena, se revezam entre a seriedade de “Flor da Pele”, da faixa-título e de “Bandeira” a ironia de “Kid Vinil” e o sarcasmo de “Salão de Beleza”. Vale a pena lembrar também de “Heavy Metal do Senhor”, com letra criativa e guitarras muito bem executadas.

Vô Imbolá (1999)
Como poucas vezes ocorrido na história da música brasileira, Zeca Baleiro consegue vencer a “síndrome do segundo disco” e “Vô Imbolá” supera seu antecessor, seja na crítica quando no público. O nome vem do ritmo nordestino “embolada”, pouco conhecido no Brasil de hoje em dia. A versão de outros artistas ficou por conta de Disritmia, do Martinho da Vila. Nela, Zeca acrescentou o tango ao famoso samba, além de mais dramaticidade. “Vô Imbolá” mistura perfeitamente o Samba com ritmos nordestinos pouco difundidos no próprio Brasil. Vale a pena lembrar também a participação de Zeca Pagodinho, em “Samba do Approach”.

Líricas (2000)
Como o próprio nome sugere, Líricas, surpreendendo a todos, se diferencia bastante dos dois primeiros trabalhos por apresentar uma levada mais dramática, com letras sobre sentimentos como o amor e a saudade. Zeca mistura perfeitamente esses sentimentos com elementos do cotidiano, como o metrô, coleções de inverno e lojas de conveniências. Mas nem por isso “Líricas” ficou atrás de seus antecessores. Recebeu também disco de ouro (o último em trabalhos solos) e foi igualmente bem-recebido na crítica. Proibida pra Mim”, do Charlie Brown Jr, recebeu versão folk com uma levada melancólica, se tornando um dos destaques do disco.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Hey!

Buenas, amigos. Estava eu aqui revisando o blog quando percebi: Como assim não tem Pixies neste blog?
Lá em Novembro do ano passado eu postei Breeders, mas, para dar o devido destaque que a Kim Deal (baixista do Pixies e frontwoman do Breeders) merece, não quis me aprofundar muito no Pixies naquele post.
Para que nenhuma injustiça seja cometida, este post é dedicado somente ao Pixies (sem favorecer a Kim). Em 1986 Charlie Thompson (hoje em dia conhecido como Black Francis), ainda um estudante de antropologia da University Of Massachusetts Amhert, teve a brilhante idéia de, junto com seu colega de quarto e guitarrista solo Joey Santiago, montar uma banda e, para isso, colocaram um anuncio no jornal para uma audiência para baixista. A única pessoa a responder ao anuncio foi Kim Deal, afinal de contas era um pouco exigente: Uma baixista mulher que tivesse influências de folk e hardcore estilo Hüsker Dü.
Ainda faltava algo, um baterista. Kelley Deal, irmã de Kim (membro do Breeders) se ofereceu ao cargo, mas eles viram que não daria certo, foi quando o marido de Kim lembrou-a que ele conhecia um baterista, David Lovering. Um ensaio de meia hora e voilà, a única formação do Pixies estava feita. (O nome Pixies foi escolhido aleatóriamente por Joey é algo como um elfo pequeno e mau.)
No verão daquele ano (1986) o Pixies fez seu primeiro show entitulado "Possibly the worst gig in the history of rock" onde eles tocaram versões de musicas como Here Comes Your Man e Dig Fire. O show fez relativo sucesso assim como os seguintes da banda, até que em 1988, tocando num show com o Throwing Muses (outra grande banda que aparacerá por aqui em breve) o produtor musical Gary Smith os encontrou no backstage e simplesmente lhes disse: Eu não vou dormir até que vocês sejam famosos no mundo inteiro! Eu diria que foi um ótimo trabalho do Gary, afinal eu, aqui no interior do Rio Grande do Sul, conheço, admiro e respeito muito o trabalho do Pixies.
Naquele ano então o Pixies lançou seu primeiro disco, o Surfer Rosa que foi por muitos considerado o álbum do ano conquistando fãs ilustres como Kurt Cobain que chegou a declarar que Smells Like Teen Spirit foi uma tentativa de copiar o Pixes e também que o Pixies é o Pop perfeito (coisa pouca, hein).
Após fazerem uma turnê bem sucedida, o quarteto volta pra Boston para, em 1989, gravar sua obra prima, o disco Doolittle.
Na minha humilde opinião, diria que o Doolittle é um dos 10 melhores álbuns de todos os tempos, mas como apenas isto pode não bastar, a Rolling Stone também classificou-o como um dos melhores álbuns de todos os tempos e a NME nomeou Doolittle como o segundo maior álbum de todos os tempos. O disco teve lançamento mundial e rendeu à banda disco de ouro, além de muitos fãs, shows lotados e um hit das rádios mundiais (Here Comes Your Man). Eu diria que eles conseguiram expremer cada gota de genialidade encontrada neles para fazer esta verdadeira obra de arte.
Foi a partir daí, no auge da fama, que o Pixies começou a se desmantelar.
O álbum seguinte, Bossanova, foi lançado em meio à brigas, discussões e disputa de egos entre Black Francis e Kim Deal e ainda assim chegou ao 3º lugar das paradas britânicas.
Em 1991, já com um grande publico e tocando com bandas como U2, o ultimo trabalho do Pixies, Trompe Le Monde, foi lançado, na mesma época da explosão das bandas grunge e alternativas como Nirvana, Smashing Pumpkins e Pearl Jam (sendo muitas inspiradas pelo Pixies). Uma turnê ainda foi feita para divulgar esse disco, mas em 1992, em uma entrevista à uma rádio, Black Francis, sem antes conversar com os membros da banda, anunciou o fim do Pixies. Todos ficaram sem entender por um tempo, mas depois perceberam que era sério e seguiram suas vidas. Joey trabalhando como produtor de vídeos e fazendo shows com sua esposa, Kim reatando o Breeders, David se lançando no mundo da mágica e Francis lançando discos solo.
Quando tudo já estava calmo, em 2004, Francis resolveu reunir a banda para uma turnê e quem sabe um novo disco ou uma volta definitiva, a turnê passou pela América (do norte e do sul) e por boa parte da Europa, tendo todos os show com lotação esgotada, mas ao final da turnê, os mesmos problemas que fizeram a banda se dissolver da primeira vez, a fizeram de novo. Um documentário sobre a turnê foi lançado em 2006, ele leva o nome de loudQUIETloud: A film about the Pixies e foi dirigido por Steven Cantor e Mathew Galkin.
Desde então, até Abril deste ano, nenhuma notícia da banda tinha sido lançada até quando eles anunciaram que todos os discos serão relançados junto com um DVD em uma compilação que se chamará Minotaur.
Well, acho que já me estendi demais, mas quando se fala de Pixies é difícil usar poucas palavras. Obviamente o disco que lhes ofereço hoje é o Doolittle, a obra prima da banda e disco que contem minhas musicas favoritas "Hey" e "Monkey Gone To Heaven".
Enjoy.

Doolittle - 1989

01 - Debaser
02 - Tame
03 - Wave Of Mutilation
04 - I Bleed
05 - Here Comes Your Man
06 - Dead
07 - Monkey Gone To Heaven
08 - Mr. Grieves
09 - Crackity Jones
10 - La La Love You
11 - Nº 13 Baby
12 - There Goes My Gun
13 - Hey
14 - Silver
15 - Gounge Away